Play is pray
Jouer est prier
Spielen ist lauten
segunda-feira, 5 de julho de 2010
a música e as escrituras sagradas
A música ocupa um grande espaço no antigo Testamento onde são mencionados, repetidas vezes, os instrumentos (trompete de prata, harpa, tamborins, flautas e cítaras) que acompanham procissões, festas e sacrifícios.
Salmos : do grego psalmos, que designa um poema destinado a ser cantado com acompanhamento de instrumentos de cordas.
Salmos 33, 1-3 :
“Clamai, ó justos, a Javé! Louvor aos justos!
Louvem a Javé ao som da lira, celebrai-o com a harpa de dez cordas!
Entoai-lhe um cântico novo!
Harpejai com destreza entre aclamações!
68, 25-26 :
“Vemos, ó Deus, a Tua procissão, entrada de meu Deus e Rei do Santuário :
Os cantores à frente, seguem os músicos; no meio, as donzelas tocando tímpanos”.
71, 22-23 :
“Por isso, também celebrarei nas cordas do saltério a Tua fidelidade, ó Deus! Quero tocar a cítara em Tua honra, ó santo de Israel!
Exultem meus lábios, enquanto harpejo em Tua honra, e exulte minh’alma que libertaste”.
81, 2-4 :
“Dedilhai harpas e tocai címbalos, cítaras harmoniosas e também liras!”
92, 2-4 :
“Bom é agradecer a Javé, cantar Teu nome, ó Altíssimo, proclamar de manhã Tua bondade, e à noite, Tua fidelidade, com a lirade dez cordas, a cítara e ao som das melodias da harpa”.
108, 2-4 :
“Meu coração firme está, Deus! Cantarei e salmodiarei! Desperta, minha glória! Despertai , harpa e cítara! Acordarei a aurora!”
Salmos : do grego psalmos, que designa um poema destinado a ser cantado com acompanhamento de instrumentos de cordas.
Salmos 33, 1-3 :
“Clamai, ó justos, a Javé! Louvor aos justos!
Louvem a Javé ao som da lira, celebrai-o com a harpa de dez cordas!
Entoai-lhe um cântico novo!
Harpejai com destreza entre aclamações!
68, 25-26 :
“Vemos, ó Deus, a Tua procissão, entrada de meu Deus e Rei do Santuário :
Os cantores à frente, seguem os músicos; no meio, as donzelas tocando tímpanos”.
71, 22-23 :
“Por isso, também celebrarei nas cordas do saltério a Tua fidelidade, ó Deus! Quero tocar a cítara em Tua honra, ó santo de Israel!
Exultem meus lábios, enquanto harpejo em Tua honra, e exulte minh’alma que libertaste”.
81, 2-4 :
“Dedilhai harpas e tocai címbalos, cítaras harmoniosas e também liras!”
92, 2-4 :
“Bom é agradecer a Javé, cantar Teu nome, ó Altíssimo, proclamar de manhã Tua bondade, e à noite, Tua fidelidade, com a lirade dez cordas, a cítara e ao som das melodias da harpa”.
108, 2-4 :
“Meu coração firme está, Deus! Cantarei e salmodiarei! Desperta, minha glória! Despertai , harpa e cítara! Acordarei a aurora!”
a inspiração e o sagrado
Qual a causa primária da inspiração ?
“O espírito que se comunica pelo pensamento”.
Um autor, um pintor, um músico, por exemplo, poderiam, nos momentos de inspiração, ser considerados médiuns ?
“sim, porquanto, nesses momentos, a alma se lhes torna mais leve e como que desprendida da matéria; recobra uma parte das suas faculdades de espírito e recebe mais facilmente as comunicações dos outros espíritos que a inspiram”
Allan Kardec (O Livro dos Médiuns)
Os homens de gênio, de todas espécies, artistas, sábios, literatos são sem dúvida espíritos adiantados, capazes de compreender por si mesmos e de conceber grandes coisas. Ora, precisamente porque os julgam capazes, é que os espíritos, quando querem executar certos trabalhos, lhes sugerem as idéias necessárias e assim é que eles, as mais das vezes, são médiuns sem o saberem. Têm, no entanto, vaga intuição de uma assistência estranha, visto que todo aquele que apela para a inspiração, mais não faz do que uma evocação. (...)
Allan Kardec (O Livro dos Médiuns)
“O espírito que se comunica pelo pensamento”.
Um autor, um pintor, um músico, por exemplo, poderiam, nos momentos de inspiração, ser considerados médiuns ?
“sim, porquanto, nesses momentos, a alma se lhes torna mais leve e como que desprendida da matéria; recobra uma parte das suas faculdades de espírito e recebe mais facilmente as comunicações dos outros espíritos que a inspiram”
Allan Kardec (O Livro dos Médiuns)
Os homens de gênio, de todas espécies, artistas, sábios, literatos são sem dúvida espíritos adiantados, capazes de compreender por si mesmos e de conceber grandes coisas. Ora, precisamente porque os julgam capazes, é que os espíritos, quando querem executar certos trabalhos, lhes sugerem as idéias necessárias e assim é que eles, as mais das vezes, são médiuns sem o saberem. Têm, no entanto, vaga intuição de uma assistência estranha, visto que todo aquele que apela para a inspiração, mais não faz do que uma evocação. (...)
Allan Kardec (O Livro dos Médiuns)
a música e o sagrado
como na arte sacra budista, que oferece a obra de arte como oportunidade de acesso `a transcendência,
como os velhos da cabala que consideram as eternas emanações da beleza sublime como uma das manifestações do sagrado,
como no Cristianismo esotérico que designa a música e a poesia como atividades das hierarquias celestiais, ressaltando o papel das musas e dos anjos para a glorificação do divino através da ação da música,
como os hindus que professam que “ o som é Brahman”,
como os ciganos que ensinam que “A arte é o altar da linguagem”,
e numa perspectiva helenista, a obra de arte como “suporte de uma experiência numinosa”.
como os velhos da cabala que consideram as eternas emanações da beleza sublime como uma das manifestações do sagrado,
como no Cristianismo esotérico que designa a música e a poesia como atividades das hierarquias celestiais, ressaltando o papel das musas e dos anjos para a glorificação do divino através da ação da música,
como os hindus que professam que “ o som é Brahman”,
como os ciganos que ensinam que “A arte é o altar da linguagem”,
e numa perspectiva helenista, a obra de arte como “suporte de uma experiência numinosa”.
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